Associações são capacitadas pra monitorar projetos de Borracha

O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM), por meio do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Florestal – DATEF, Gerência de Apoio a Produção Não-Madeireira(GPNM), Gerência de Apoio à Organizações de Produtores (GEORG), Gerência de Capacitação e Metodologia (GECAM) e a Unloc Manicoré, apoiaram a Oficina de Capacitação de Associações para Monitoria de Projetos e Prestação de Contas da Subvenção da Borracha Natural no período de 25 a 27 de abril, no Município de Carauari.
Participaram Associações, Seringueiros, Conselhos, Prefeitura, Organizações de Base e Agricultores Familiares envolvidos com o fortalecimento da cadeia de valor da Borracha Natural no Estado.
Na abertura, foi feita a apresentação por meio do Gerente da Unidade Local, em seguida a apresentação dos participantes. Houve a apresentação da Pauta Florestal/IDAM os novos desafios e estratégias a serem implementadas para o Estado para a cadeia de valor da borracha natural. A oficina abordou diversos assuntos importantes para o fortalecimento da cadeia e das organizações envolvidas como: a Subvenção Direta ao Produtor Extrativista – SDPE, as Normas Específicas de Borracha Natural Extrativista; o Programa de Garantia do Preço Mínimo – PGPM; a Organização e Funções Administrativas (Noções Básicas) ; o Desenvolvimento Organizacional e Participativo; o Planejamento Estratégico ; a Definição de Objetivos Estratégicos; as Políticas e Planos Operacionais ; a Elaboração de Projetos e Gestão de Projetos ; o Crédito Rural ; a Declaração de Aptidão ao PRONAF – DAP dentre outros. Durante as oficinas foram desenhados, de forma participativa, o mapa da cadeia de valor (Borracha), citando as etapas de todo o processo da cadeia, como materiais adquiridos para a realização inicial dos trabalhos em campo, transporte, armazenamento, beneficiamento e comercialização. Em seguida foram identificados quais os atores envolvidos em cada etapa da cadeia, elos e acordos entre os mesmos, instituições apoiadoras e reguladoras que poderiam prestar serviços nesta cadeia para a região. Ainda no mapeamento, foram identificadas Oportunidades e Limitações baseadas no processo da cadeia de valor da borracha natural. A metodologia serviu para orientar nas ações para promoção do desenvolvimento econômico com inclusão social e produtiva de Povos e Comunidades Tradicionais e Agricultores Familiares (PCTAF’s) a partir de uma perspectiva de cadeia de valor, com respeito às especificidades culturais e a manutenção da qualidade ambiental, ou seja, com a perspectiva da sustentabilidade dos meios de vida das populações tradicionais.
Foi mencionada também, a importância do Plano Nacional de Promoção das Cadeias dos Produtos da Sociobiodiversidade, com o apoio do governo federal, por meio de articulação dos Ministérios do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário, do Desenvolvimento Social, Minas e Energia, da Ciência e Tecnologia e da Agricultura Pecuária e Abastecimento, com outros parceiros do governo e da sociedade civil, que vem trabalhando no sentido de promover a elaboração de uma estratégia política para o fortalecimento das cadeias de produtos da sociobiodiversidade e a consolidação de mercados sustentáveis para estes produtos. A estratégia prevê a integração das ações e projetos de apoio a cadeias e arranjos produtivos da sociobiodiversidade e busca, desde sua elaboração, envolver outros setores da sociedade e sua ampla discussão entre os diversos segmentos sociais e atores envolvidos. Segundo a Gerente de Apoio a Produção Não- Madeireira (GPNM), Quênia Barros “A socibiodiversidade valorizada gera emprego, renda, serviços e produtos ambientais com competitividade sustentável, representa uma grande oportunidade para o atendimento integrado de ações”.
A oficina foi realizada graças ao convênio celebrado entre o IDAM e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) através do projeto Corredores Ecológicos (PCE) 007/2007.