Idam realiza Dia de Campo para avaliar Mandioca Adubada em área de toco

A Unidade Local do Idam/Tefé em parceria com a Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento – SEMPA, promoveram em abril, um dia de campo para avaliar uma Unidade Demonstrativa de Mandioca Adubada em área de toco, na propriedade do agricultor Pedro Batista de Castro, localizada na comunidade Nova Sião (lago do Mirinim), com coordenadas geográficas S:03o26’30.0” e W 064o30’27.4”. A UD foi implantada em maio de 2010 em uma área de floresta, ou seja, em área que ainda não havia sido cultivada. Participaram do evento 25 pessoas entre, agricultores, agricultoras, jovens agricultores e técnicos. De acordo com o gerente do Idam, Sidney Souza de Araújo, para avaliação da UD, a colheita foi realizada com um ano após o plantio da variedade “CATOMBO”. Como dado de avaliação foi medida uma área de 10 m x 10 m para que se fizesse a avaliação final da produção de raiz. O arranque das plantas foram realizadas manualmente. Também foi feito o corte das raízes e posterior pesagem. A metodologia adotada para colheita foi à seleção de uma área de 100 m2. Nesta área colheu-se 376 kg de raízes. Levando-se em consideração a produtividade do município que é em media de 12 toneladas por hectare, pode-se concluir que, com as práticas adotadas como uso de insumos (adubos químicos e calcários), espaçamento (1m x 1m), seleção de maniva/semente, capinas nas épocas corretas e vigor da maniva/semente, este resultado demonstrou que a produtividade de raízes mais do que triplicou em relação à produtividade local, ou seja, foram colhidas 37,6 t/ha de raízes considerada excelente para a cultura. O agricultor Pedro Batista de Castro, de 45 anos, disse que gostou muito de apreender a trabalhar com a mandioca adubada, porque além de facilitar as capinas, que é o trabalho mais cansativo na produção de farinha, diminui os dias para capinar, aumenta a produção de raízes e não precisa derrubar mais florestas para novos plantios, porque da para aproveitar as capoeiras. “A mandioca adubada e plantada em linha tem muitas vantagens em relação de como nós agricultores trabalhamos e, com certeza, se nós, que fizemos farinha colocarmos em prática essas novas técnicas que apreendemos, vamos melhorar os nossos trabalhos, vai aumentar as nossas rendas e vai melhorar as nossas vidas no nosso local de trabalho”, finalizou o agricultor.