Excursão incentiva agricultores a investirem na piscicultura

O Governo do Estado por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM), realizou Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) como parte do programa Amazonas Rural, no último dia 02 de agosto. A atividade promovida pelos extensionistas da Unidade Local do IDAM/Itapiranga (a 227 km de Manaus) foi a “Excursão de Piscicultura em Canal de Igarapé”, na propriedade do Produtor, José Carlos da Silva, Localizada na Rodovia AM 363, Km 15. O guia da excursão foi o técnico em agropecuária, Francisco Lima da Silva, que apresentou aos agricultores familiares da região os princípios da sustentabilidade na criação de peixe, uma vez que a produção de peixe em canal de igarapé é uma das prioridades do programa Amazonas Rural, que tem entre suas metas a expansão da piscicultura no Estado. A partir da ação que contou com 20 participantes, se espera que haja um crescimento na atividade, pois com a excussão os agricultores aprenderam técnicas de manejo de pescado na modalidade de criação canal de igarapé e, o incentivo de investimento a piscicultura, trazendo com isso o desenvolvimento econômico do município, junto à criação de postos de trabalho diretos e indiretos. Excursão- É um método planejado, em que se mostra e se explica, em um ou mais locais, a aplicação de técnicas e práticas existentes relacionadas à determinada atividade, a um grupo de pessoas com interesses comuns, que se desloca até onde existem tais experiências, visando adotá-las. Investimentos na produção de Pescado – Ampliar a produção de peixe no Amazonas é um dos desafios do programa Amazonas Rural. A meta é sair de 15 mil para 100 mil toneladas de pescado ao ano. Para isso, estão sendo implantados cinco polos de piscicultura – Manacapuru e entorno de Manaus, Parintins (Baixo Amazonas), Humaitá (Madeira), Benjamin Constant (Alto Solimões) e Boca do Acre (Purus) –, onde o Governo do Estado está estimulando a produção em lagos naturais (manejo) e por meio da implantação de tanques-redes e tanques escavados. Nessas regiões toda a cadeia produtiva já está sendo beneficiada, com a construção de 14 estações de alevinos, dez delas já em funcionamento e outras quatro – Apuí, Anori, Caapiranga e Borba – em fase de construção. Também estão sendo providenciados fábricas de ração, capacitação e assistência técnica qualificada, acesso a linhas de crédito para a compra de equipamentos e modernização tecnológica, construção de tanques escavados e frigoríficos, para beneficiamento e armazenagem do produto. O objetivo é transformar a produção artesanal com baixa profissionalização em uma atividade empresarial.