Capacitação de agricultores permite melhoria no meio rural

O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas – Idam, realizou por meio da Unidade Local de Tefé, um Curso sobre Boas Práticas de Plantio e Fabricação de Produtos Derivados da Mandioca, na comunidade São Francisco do Canindé, situada na estrada da EMADE, km 4,5. O evento foi desenvolvido em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo– SEMMA, no período de 20 e 23 de novembro. Participaramcerca de 40 agricultores famíliares do município. De acordo com o gerente do Idam, Sidney Souza de Araújo, o curso atingiu o objetivo que foi capacitar os participantes, sobre as boas práticas na implantação e condução do plantio de mandioca e macaxeira (maniva/semente) em área mecanizada, adubada e com correção do solo (calagem), como também capacitar os participantes nas boas práticas de fabricação dos derivados da mandioca. Durante o evento foram implantadas 02 (duas) Unidades Demonstrativas (U.D), sendo uma de mandioca e outra de macaxeira, ambas em área com correção do solo, mecanizadas e adubadas. Os participantes também aprenderam e se aperfeiçoaram na fabricação de farinha tipo ova (classificada em três tipos: ova, ovinha e filé), da farinha de tapioca, do pé-de-moleque, do bolo de goma (arapata), do beiju e do tucupi. “Agora, os agricultores familiares estão capacitados, preparados e conscientes para trabalharem com tecnologia tanto no cultivo da mandioca, como na fabricação de seus derivados”, ressaltou o gerente, reforçando que as novas técnicas evitarão novos desmatamentos e nomadismo, aumentando, consequentemente, a renda familiar e, garantindo o sustento no setor rural. A agricultora Lucimar de Carvalho Lima, 59, que não tinha experiência e nem conhecimento de plantio mecanizado e adubado, teve a oportunidade não só de conhecer, como também já pretende colocar em prática tudo o que aprendeu. O agricultor Cleuter Cordovil, 34, garante que após estes conhecimentos, vai aproveitar as áreas de capoeira que já não produziam mais. Outra vantagem é que, a família dele, a exemplo e outras famílias de agricultores, irão poder fixar residência no próprio campo, evitando, assim, o êxodo rural. Para o agricultor, Luiz Carlos Silvano, 28, a utilização dessas novas técnicas, significa geração de renda e melhoria de vida no campo.