Extensionistas participam de curso sobre Boas Práticas de Cultivo do Açai

O açaí, hoje bastante consumido pelas famílias e com ótima aceitação no mercado local, Nacional e Internacional tem ganhado destaque para estudo de pesquisadores com o interesse de verificar meios para expandir a produção do fruto, visto que, a matéria-prima tem grande importância para a econômica no Estado do Amazonas e municípios. A capacitação sobre Boas Práticas de Cultivo do Açaizeiro Nativo e Cultivo conduzida pela pesquisadora da Embrapa Amazônia Orientaldo Pará, Maria do Socorro Padilha, reuniu extensionistas do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM) de diversos municípios do Amazonas como, Boca do Acre, Novo Aripuanã, Nhamundá, Borba, Humaitá, Anamã, Presidente Figueiredo, Codajás, Manacapuru, Caapiranga , Itacoatira e Benjamin Constant. O curso que teve início ontem, 28, se estende até o próximo dia 30 deste mês e está sendo realizado no Auditório do Sebrae. O cursodedicado a extensionistas do IDAM é parte fundamental de um excelente projeto coordenado pela equipe técnica da Instituição,sendoo Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) e Departamento de Assistência Técnica e Extensão Florestal (Datef), onde o objetivo é buscar a revitalização da cadeia de valor da cultura do açaí, com o intuito de fomentar a agricultura familiar no Estado do Amazonas. O objetivo do curso é exatamente aprimorar os conhecimentos entre técnicos do IDAM com o que há de mais atual no manejo da cultura do açaí, seja ela de origem plantada ou nativo. Segundo a gerente do Departamento Florestal Não-Madeireiro do IDAM, Nadiele Pacheco, a ideia é formar um grupo de extensionistas para que possam a partir de 2013, disseminar as Boas Práticas de Manejo do Açai (Euterpia Precatoria e Euterpia Oleracea) para agricultores familiares que trabalham e tenham interesse em trabalhar com a cadeia de valor do açaí. De forma a produzirem um açaí de qualidade e sem contaminação no Amazonas. A pesquisadora da Embrapa abordou durante o curso, que várias instituições como a Embrapa, Ufam e Sebrae fizeram um diagnóstico em 2010, com agricultores familiares para saber quais os principais gargalos encontrados na cadeia coletiva do açaí no Amazonas, onde o resultado foi a dificuldade de escoamento da produção, comercialização na forma de grãos, pouca produção e baixa qualidade do produto e manejo do açaí nativo. “Para entrar no mercado internacional com produto variável é muito difícil, tem que trabalhar de uma forma que envolva a qualidade do produto”, destacou Maria Padilha, pesquisadora da Embrapa. É importante destacar que primeiro dia da capacitação foi destinado ao estudo do açaí Euterpia Oleracea, o segundo dia sobre o açaí Euterpia Precatoria e o terceiro dia encerramento do curso que acontece amanhã, 30, será destinado a uma discussão sobre aspectos relacionados ao processamento do fruto.