Governo do Estado faz videoconferência sobre crédito aos agricultores

O Governo do Estado do Amazonas por intermédio da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) e Instituto de Desenvolvimento Agropecuário Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), realizaram nesta quarta-feira 16, a partir das 18 h, a videoconferência para tratar do crédito especial a produtores rurais afetados pela enchente no Amazonas, no centro de mídias da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), localizada Avenida Waldomiro Lustosa, nº 250, bairro Japiim 2. A videoconferência contará com a participação do Secretário da Produção Rural do Estado Eron Bezerra e o Diretor-Presidente do Idam Edimar Vizolli. Além dos gerentes das Unidades Locais do Idam, Prefeitos e Associações de Produtores, todos os 62 municípios do Estado também participarão da videoconferência, por meio das Unidades da Seduc nos municípios. A videoconferência partiu do anúncio na última quinta-feira (10), pelo Ministério da Integração Nacional (MIN) sobre a criação da linha especial de crédito para atender agricultores, comerciantes, prestadores de serviços e setores da indústria, prejudicados pelas cheias no norte do País. Foram disponibilizados o equivalente a R$ 350 milhões através do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). O anuncio foi feito pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, durante a reunião do Conselho Deliberativo (Condel) da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). O recurso será administrado pelo Banco da Amazônia. Com três linhas de crédito, o beneficio deve apoiar os agricultores atingidos pela enchente. Para os agricultores familiares (Pronaf B), a linha de crédito é de R$ 2,5 mil, com taxa de juros de 1% ao ano e prazo de pagamento de até dez anos, sendo de três anos de carências. Para os demais grupos de agricultores familiares, o limite de financiamento vai até R$ 12 mil, com mesmas taxas de juros e prazo. Já para agricultores não familiares, o limite vai até R$100 mil, com taxas de juros de 3,5 % ao ano, oito anos de prazo, também com três anos de carência. Os empresários da atividade agropecuária terão limite de financiamento de até 100 mil, com juros de 3,5% ao ano, a diferença é o prazo de carência de cinco anos. Vale pontuar, que os valores poderão ser aplicados em duas frentes investimento e custeio para a retomada das atividades econômicas.