Unidade do Idam em Benjamin Constant dá apoio ao mercado de fibras

O tucum (Astrocaryum vulgare) é uma palmeira nativa do Norte e Oeste da região Amazônica, podendo atingir até 15m de altura, seu tronco pode alcançar até 30 cm de diâmetro. A palmeira é bastante conhecida por suas fibras na elaboração de linhas de pescar, confecção de redes para dormir, bolsas e chapéus. Devido a essa grande utilidade das fibras, a Unidade Local do Idam (Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas) em Benjamin Constant, está dando toda assistência na comercialização das fibras de duas associações, nas comunidades indígenas de Porto cordeirinho e Filadélfia, para o mercado artesanal de Manaus. De acordo com a técnica indígena do Idam de Benjamin Constant, Justina Cândido, a ação é resultado do trabalho de organização das duas associações para confecção de artesanatos. Os artesanatos confeccionados são comercializados em feiras e mercados. O Idam em parceria com a Prefeitura do município e outras entidades locais, está construindo um Centro de Artesanato das Mulheres Indígenas, na comunidade Porto Cordeirinho, que beneficiará 89 mulheres indígenas e artesões de Benjamin Constant. Segundo a gerente do Idam/Benjamin Cosntant, Andrea Ribeiro, o interesse da comunidade foi definitivo para realização do Centro de Artesanto, onde as mulheres Indígenas terão mais uma alternativa de renda. . Mercado – Atualmente, o mercado de artesanato amazônico conta com vários produtos de tecelagem de tucum. Peças como bolsas e sacolas, feitas de tear, que é a fibra esticada, e que pode ser tingida. Além disso, o material também está presente em cordas, telas de pesca e é encontrado até como celulose na fabricação de papel. Além da fibra, quase tudo do tucum se aproveita: o óleo, os frutos, as folhas, a polpa. Com suas sementes, por exemplo, são produzidos anéis.