Fórum de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos é criado em Manaus

forum agrotoxicos

Em Manaus, foi criado na última sexta-feira (19), o Fórum Amazonense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, e o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM), órgão responsável pela assistência e acompanhamento técnico dos agricultores familiares e produtores rurais do Estado, está entre as instituições que compõem o Fórum.

O objetivo é gerar o debate permanente em âmbito estadual para a apresentação de propostas e indução de políticas públicas, de modo a  coibir os impactos negativos dos agrotóxicos e transgênicos na saúde do trabalhador, consumidor, população e meio ambiente.

Como alternativa, o IDAM vem incentivando a produção de base agroecológica e orgânica, em municípios como Manaus, Rio Preto da Eva, Itacoatiara/Novo Remanso, Presidente Figueiredo, Iranduba e Careiro da Várzea.

Para o extensionista rural e responsável pelo Setor de Agroecologia e Produção Orgânica do IDAM, Mário Ono, uma das estratégias para evitar o uso de Agrotóxicos na produção agrícola e os problemas advindos desta prática, é estimular a adoção de estilos de agricultura mais sustentáveis, baseados nos princípios da Agroecologia e nos sistemas orgânicos de produção.  E isso requer um trabalho orientado, de forma a despertar o processo de conscientização e interesse dos agricultores e consumidores, o que demanda a formulação de políticas públicas estaduais para o desenvolvimento do setor. Neste contexto, o Fórum surge como instrumento de controle social e indutor dessas políticas.

Do ponto de vista relacionado ao cultivo convencional, o IDAM tem procurado orientar e recomendar o uso de agrotóxico de forma correta e segura, seguindo a legislação vigente e em obediência ao receituário agronômico quando necessário a realidade de agricultores familiares/produtores rurais, bem como, tem realizado palestras de conscientização do uso correto e seguro em municípios que os agricultores utilizam o agrotóxico de forma indiscriminada, adquirido sem orientação técnica.

De acordo com a engenheira agrônoma do IDAM, Anecilene Buzaglo, o uso de agrotóxico é uma ferramenta muito útil no controle de pragas, doenças e plantas daninhas, porém, exige do técnico que siga o receituário agronômico e que faça uma qualificação básica do agricultor/produtor quanto à aplicação, modo de ação, dose recomendada, hora, época e cuidados de aplicação, além do uso correto do EPI, leitura do rótulo, entre outros. Segundo ela, é necessário alertar também que o uso incorreto causa impactos negativos à saúde do trabalhador rural, consumidor e ao meio ambiente.

A experiência do serviço de ATER no Estado demonstra que a maior parte do público assistido não tem acesso a agrotóxicos, com exceção de algumas atividades que utilizam financiamento bancário, uma vez que este insumo é contemplado no orçamento, seguindo  orientação técnica do IDAM.

Estratégias – Cada instituição, membro do Fórum e conforme sua especificidade deverá propor, apoiar e acompanhar a implementação de ações educativas, normas de proteção à saúde e ao ambiente relativas aos agrotóxicos, disposição normativas para o aperfeiçoamento da legislação específica, celebração de contratos, convênios, termos aditivos ou outros instrumentos similares entre instituição pública, realização de estudo e pesquisas relacionadas aos impactos e efeitos dos agrotóxicos e incentivar os sistemas agroecológicos e orgânicos no processo produtivo, visando a produção de alimentos mais saudáveis com foco na sustentabilidade e na saúde humana.


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